Primeira unidade inteligente do SUS será implantada no Hospital da USP
Iniciativa pretende reduzir tempo de espera na emergência e modernizar a rede pública de saúde
O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país — considerado o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS) — será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a unidade poderá reduzir em 25% o tempo de espera na emergência, diminuindo a média atual de 120 minutos para cerca de 90 minutos.
O investimento estimado para o projeto é de R$ 1,7 bilhão, valor que será viabilizado por meio de cooperação com o Banco do BRICS, responsável pela avaliação final da documentação apresentada pela pasta. A previsão é que o hospital entre em funcionamento em 2029.
Para viabilizar a construção, o governo federal firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o HC e com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que ficará responsável pela cessão do terreno onde a unidade será erguida. Esse documento encerra a fase necessária para o pedido de financiamento ao banco internacional.
A nova unidade integrará a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e de Medicina de Alta Precisão do SUS, iniciativa que busca modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão e operação ficarão a cargo do HC, com custeio dividido entre o Ministério da Saúde e o governo paulista.
O ministro Alexandre Padilha destacou, durante a apresentação do projeto, que o hospital inteligente trará o que há de mais avançado em inteligência artificial, dispositivos médicos modernos e gestão integrada de dados. “Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, afirmou.
Modernização e eficiência
Além da redução no tempo de espera do pronto-socorro, o Ministério da Saúde prevê melhorias no fluxo de atendimento e no desempenho clínico. Com sistemas totalmente digitais, uso de telemedicina, IA e conectividade integrada, espera-se:
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Redução do tempo médio de internação,
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Acesso mais ágil a leitos de UTI,
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Aumento da capacidade de atendimento,
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Redução de custos operacionais em até 10%.
A estimativa é que o hospital tenha capacidade anual para atender:
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180 mil pacientes em emergências e terapias intensivas;
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10 mil em neurologia e neurocirurgia;
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60 mil consultas ambulatoriais de neurologia.
A estrutura seguirá padrões internacionais de sustentabilidade, incluindo certificação verde e sistemas de monitoramento de consumo de energia, água e resíduos.
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