Polícia Civil realiza operação em todo o estado contra receptadores de celulares roubados
Buscas acontecem em endereços identificados a partir dos registros criminais
A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (26), a quarta fase da Operação Big Mobile, voltada a desarticular organizações criminosas envolvidas na receptação de celulares roubados ou furtados. As ações ocorrem simultaneamente em diversos municípios do estado de São Paulo, em endereços identificados a partir de levantamentos de inteligência que apontam os principais destinos dos aparelhos após os crimes.
O mapeamento foi elaborado com base nos boletins de ocorrência registrados pelas vítimas. A partir dessas informações, as equipes iniciaram as fiscalizações nesta manhã, com foco em lojas e estabelecimentos que apresentam indícios de comercialização de celulares sem origem comprovada.
“Analisamos cada boletim de ocorrência para identificar padrões e os endereços onde esses celulares podem estar sendo direcionados. Assim conseguimos avançar nas investigações e no combate a esse tipo de crime”, afirmou o delegado-geral, Artur Dian, reforçando a importância de que as denúncias contenham o máximo de detalhes possível — como dinâmica do crime, endereço e número do IMEI, identificação única do aparelho.
Nas três fases anteriores da Operação Big Mobile, mais de 26 mil celulares sem procedência legal foram apreendidos em todo o estado.
A nova fase da operação segue em andamento.
Sistema recuperou mais de 11 mil celulares em 5 meses
O SP Mobile é o primeiro sistema estadual a unificar, de forma estruturada, ações de prevenção e repressão aos crimes de furto e roubo de celulares. A iniciativa fortalece o enfrentamento ao crime organizado e amplia a segurança da população.
Desde que foi expandido para todo o estado, o sistema já possibilitou a recuperação de mais de 11 mil aparelhos, por meio de comparecimentos, buscas e ações conjuntas das Polícias Civil e Militar em estabelecimentos e pontos suspeitos de receptação, venda e comercialização de aparelhos produto de crime.
Além das notificações, os agentes também cumprem mandados judiciais e realizam fiscalizações em comércios para identificar receptadores e desarticular redes criminosas de revenda de celulares.
